Cine Netflix: Especial David Fincher

Cine Netflix: Especial David Fincher

Pra começar bem o último mês desse ano conturbado, fizemos um Especial de filmes dirigidos por David Fincher pra você, leitor, aproveitar seu fim de semana como ninguém! Com 5 obras marcantes do cineasta em ordem cronológica, esperamos que curta bastante! Boa diversão.

Seven – Os Sete Crimes Capitais (1995)

seven
Iniciando com o segundo filme do diretor, e o mais antigo da Netflix. Um suspense policial para ver e rever. Dois policiais, o jovem e impetuoso David Mills (Brad Pitt) e o outro maduro e prestes a se aposentar, William Somerset (Morgan Freeman), são encarregados de uma perigosa investigação: encontrar um serial killer que mata as pessoas seguindo a ordem dos sete pecados capitais. Além dos personagens principais, Kevin Spacey também entrega uma ótima performance. O filme é considerado por muitos, o melhor de David Fincher.

Vidas em Jogo (1997)

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Nicholas Van Orton (Michael Douglas) é um banqueiro milionário que ganha de aniversário de seu irmão Conrad (Sean Penn) um cartão incomum que lhe dá ingresso a uma diversão estranha. A partir de então, sua vida se transforma num verdadeiro inferno: todos em sua volta parecem querer matá-lo e ninguém é capaz de entender seu caso. Diante disso, ele terá de lutar sozinho para se manter vivo. Apesar de não ser muito comentada, é mais uma obra incrível do diretor que prova mais uma vez sua enorme capacidade em comandar o desenvolvimento de um suspense da melhor forma.

Clube da Luta (1999)

3

Finalmente o maior clássico do cineasta. Difícil encontrar alguém que nunca assistiu a esse filme não é? Imperdível e obrigatório para qualquer cinéfilo. Jack (Edward Norton) é um executivo jovem que mora confortavelmente, mas ele está ficando cada vez mais insatisfeito com sua vida medíocre. Para piorar ele está enfrentando uma terrível crise de insônia, até que encontra uma cura inusitada para o sua falta de sono ao frequentar grupos de auto-ajuda. Nesses encontros ele passa a conviver com pessoas problemáticas como a viciada Marla Singer (Helena Bonham Carter) e a conhecer estranhos como Tyler Durden (Brad Pitt). Misterioso e cheio de ideias, Tyler apresenta para Jack um grupo secreto que se encontra para extravasar suas angústias e tensões através de violentos combates corporais. A paleta de cores e a direção de arte combinam perfeitamente, criando um clima enigmático durante todo o filme. As atuações também são incríveis. Apesar do filme não ter vencido nenhum grande prêmio, se tornou uma obra cultuada até os dias atuais.

A Rede Social (2010)

4

Pulando mais de 10 anos, temos um drama biográfico super envolvente, sobre ninguém menos que o criador do Facebook. Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), analista de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações em sua vida social e profissional. O filme foi indicado ao Oscar como melhor diretor, melhor ator, melhor roteiro adaptado, e melhor filme. Acabou levando apenas o prêmio de melhor roteiro adaptado.

Millennium: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (2011)

5

Finalizamos a sessão com o penúltimo filme dirigido por David Fincher, e o mais atual do Netflix até o momento. Essa ótima refilmagem de um filme sueco de 2009, realmente consegue entreter o espectador através de sua brilhante direção. Querendo se distanciar do que restou de uma sentença por difamação, o jornalista Mikael Blomkvist (Daniel Craig) se retira para uma ilha remota no extremo norte da Suécia onde o assassinato não solucionado de uma garota jovem ainda assombra seu tio industrialista quarenta anos depois. Escondido em um chalé na ilha onde o assassino ainda pode estar rondando, a investigação de Blomkvist o leva para os segredos e mentiras dos ricos e poderosos, e o coloca junto de uma aliada pouco convencional – a tatuada, punk hacker, Lisbeth Salander (Rooney Mara). É preciso destacar a atuação magistral de Rooney Mara, que se dedica ao máximo para interpretar uma personagem extremamente complicada.

João Pedro Accinelli

Amante do cinema desde a infância, encontrou sua paixão pelo horror durante a adolescência e até hoje se considera um aventureiro dos subgêneros. Formado em Cinema e Audiovisual, é idealizador do CurtaBR e co-fundador da 2Copos Produções. Redator do Cinematecando desde 2016, e do RdM desde 2019.