Seis games que merecem adaptações para o cinema

Seis games que merecem adaptações para o cinema

Em dezembro de 2016 chega ao cinema o aguardado filme de Assassin’s Creed, adaptação de uma das franquias de games mais bem sucedidas da história. Michael Fassbender interpretará Callum Lynch, um assassino que utilizará as memórias de seus antepassados para combater a ameaça templária na atualidade.

Não há como inserir eufemismos na descrição do sucesso da saga. Para se ter uma vaga ideia, mais de 73 milhões de cópias foram vendidas no acumulado de 2014. O título que ocupa a segunda colocação entre os mais vendidos da Ubisoft, Just Dance, acumulou 48 milhões no mesmo ano. A empresa também continua investindo pesado em marketing, livros, jogos de plataforma e licenciamento de action figures.

O sucesso da Sony Computer Entertainment, The Last of Us, também está no forno e sua adaptação cinematográfica ainda não tem data de estreia definida. O game vendeu 1.3 milhões de cópias na primeira semana e foi eleito o segundo melhor game do ano de 2013 pela mídia especializada, atrás de GTA V.  E com isso, chegamos à pergunta: Outros títulos de sucesso não merecem adaptações ao cinema? Pois os números mostram que há um mercado forte para tal. Listamos abaixo cinco jogos que, por roteiro, ambientação ou conceito, merecem adaptações ao cinema em outra lista do Cinematecando.

Skyrim (2011) 

É claro que a saga The Elder Scrolls marcaria presença em nossa lista. Skyrim conta a história de Dovahkiin, um herói destinado a livrar seu continente da ameaça draconiana. Durante a trajetória, podemos enfrentar dragões, explorar cavernas, montanhas e cidades e até definir os rumos de uma guerra civil. O game, lançado em novembro de 2011, é lembrado até hoje como um dos mais icônicos de sua época, e atingiu média de 4.5/5 nas reviews mundiais.

Infamous Second Son (2014)

Adoramos quando o herói de um filme é sarcástico e brincalhão no melhor estilo Peter Parker. O grafiteiro Delsin Rowe, protagonista do game Infamous Second Son segue uma receita parecida. Delsin ganha poderes elementais por acidente, ao entrar em contato com um “condutor” – como são descritos os indivíduos com dons especiais – e precisa lidar com a perseguição enquanto tenta salvar seu povo de Brooke Augustine, líder do departamento de combate de bioterroristas. Na trama, o jogador tem a opção de escolher a ética de Delsin entre um herói destemido, ou um justiceiro vingativo.

Life is Strange (2015)

Apesar da parte gráfica questionável, Life Is Strange cativou o público com sua história. Interpretamos Max Caulfield, uma universitária hipster de dezoito anos que é capaz de voltar no tempo. Ao lado de sua melhor amiga Chloe Price, Max tenta desvendar o mistério sobre o desaparecimento de Rachel Amber, uma garota popular que se envolveu com pessoas erradas. Relacionamentos, bullying, drogas e violência são temas recorrentes na história. A trilha sonora é um dos destaques do jogo.

Fatal Frame (2002)

Quando tratamos de terror, sabemos que japoneses são doentios. Fatal Frame tem a premissa perfeita para uma história de horror psicológico: Uma garota indefesa à procura de seu irmão em uma casa mal assombrada, enquanto o corpo de sua irmã gêmea está possuído. E a única maneira de ver espíritos é através de sua câmera.

Mirror’s Edge (2008)

A ambientação perfeita para uma aventura. A história de Mirror’s Edge não é seu ponto forte, mas o conceito pode ser aproveitado nas telonas. Faith é uma espiã que utiliza técnicas de Parkour para efetuar suas missões, e o jogador tem a liberdade de escolher como executar sua trajetória. A sequência de Mirror’s Edge, chamada Catalyst, será lançada internacionalmente no dia 7 de junho de 2016.

Destiny (2014)

Destiny é um sci-fi de tirar o fôlego, mas peca em sua narrativa fraca. No auge da tecnologia, os seres humanos deixam a terra para colonizar outros planetas do sistema solar com a ajuda d’O Viajante – um corpo celestial esférico que protege nossa raça. Em um último esforço de afastar a Escuridão, O Viajante se sacrifica para salvar a humanidade de um colapso. No gameplay, interpretamos um guardião, que luta para livrar os seres humanos do retorno da Escuridão. A analogia religiosa não é por acaso.

Há outro game que você gostaria que fosse adaptado para a telona? Deixe sua opinião!

Cauê Lira