A importância de Star Wars na história do cinema

A importância de Star Wars na história do cinema

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Em 2015, os fãs de Star Wars estavam ansiosos pelo Episódio VII – O Despertar da Força, que se passa aproximadamente 30 anos após O Retorno de Jedi e acompanha a jornada de Rey (Daisy Ridley). E em 2016, os fãs não precisaram esperar muito para outro filme da saga: o spin-off Rogue One estreou dia 15 de dezembro e, baseando-se nos créditos iniciais do Episódio IV (1977), mostrou como um grupo de combatentes da Aliança Rebelde conseguiu roubar os planos da Estrela da Morte. A protagonista – mais uma mulher com personalidade forte – é Jyn Erso e a expectativa dos fãs em rever o vilão Darth Vader no cinema foi imensa.

Se você ainda não entendeu o sucesso da franquia criada por George Lucas, saiba mais sobre como ela revolucionou e deu um novo rumo para o entretenimento.

UNIVERSO GIGANTESCO E PERSONAGENS CHEIOS DE CARISMA

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Inicialmente, o Episódio IV: Uma Nova Esperança seria o único filme sobre Star Wars feito por George Lucas. A produção conta a história da princesa Leia Organa, que é presa por fazer parte da resistência e também por roubar os planos do projeto secreto imperial, a Estrela da Morte. Mas antes que Darth Vader consiga pegar os planos, Leia os coloca no droide R2-D2 e, ao lado de C3-PO, ele vai atrás de Obi-Wan Kenobi. É nesse momento que conhecemos Luke Skywalker, um jovem que sempre quis sair de Tatooine e conhecer o universo, mas foi impedido pelos tios, que temiam que o garoto se tornasse como o seu pai, Anakin Skywalker. Mais tarde, em outros filmes da franquia, Luke é treinado pelo mestre Yoda e se torna um grande Jedi.

Com um roteiro futurista, Star Wars caiu nas graças no público não somente pela história, mas por apresentar um universo surreal e transformá-lo em algo verossímil aos nossos olhos. Além disso, personagens humanos se misturam com outras criaturas de maneira convincente, como é o caso de Han Solo e o seu companheiro, Chewbacca. Há também a presença de muitos personagens com perfil carismático, como é o caso de Luke, o herói do filme, Leia, Han Solo, Chewbacca e também os droides. Até mesmo Darth Vader, um vilão icônico para o mundo do cinema, consegue transparecer certo carisma. Ele é um vilão que, na verdade, pode ser considerado nosso herói.

Por esses e outros motivos, Star Wars se tornou um fenômeno e ajudou a fundar o cinema moderno, elevando o conceito de ‘blockbuster’, que começou com o filme Tubarão (1975), de Steven Spielberg. Sucesso de críticas, George Lucas lançou, no total, seis filmes, divididos em duas trilogias: a que conta a jornada de Luke Skywalker e a dedicada à história da transformação de Anakin Skywalker em Darth Vader. E como o universo de Star Wars é gigantesco e repleto de possibilidades, em 2015 estreou O Despertar da Força, o sétimo episódio de Star Wars, também aclamado pela crítica, alcançando 92% no Rotten Tomatoes (apenas 1% a menos que Uma Nova Esperança).

Além de ter praticamente inaugurado a era dos ‘blockbusters’, Star Wars também foi um dos primeiros filmes a lançar produtos licenciados relacionados ao universo, como diversos livros e quadrinhos, artigos de colecionador, brinquedos, etc. E não só isso: a frase ‘que a Força esteja com você’ foi eleita a 8º frase mais memorável pelo AFI (American Film Institute) e Darth Vader o 3º maior vilão do cinema americano.

REVOLUÇÃO NOS EFEITOS E TRILHA SONORA FORTE

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Não é à toa que Ben Burtt é considerado um ‘mago’. Responsável pelos efeitos sonoros de Star Wars, que revolucionou o cinema, Burtt é referência até hoje quando o assunto é sonoplastia e tornou o universo do filme um lugar muito mais realista. É impossível não se recordar da respiração de Darth Vader ou dos sons dos sabres de luz. Uma prova de que os efeitos sonoros de Star Wars são marcantes é que, mesmo que você tenha assistido aos filmes somente uma vez, é possível reconhecer os sons e saber que eles são de SW sem nenhuma dificuldade.

Assim como os efeitos sonoros, a trilha, composta por John Williams, é um ícone e rendeu ao compositor americano o prêmio de Melhor Trilha Sonora Original em 1977. Afinal, o que seria da entrada de Darth Vader sem a marcha imperial? Williams também é o responsável por outras trilhas inesquecíveis, como: Jurassic Park, E.T: O Extraterrestre, Tubarão, Harry Potter (os três primeiros), Indiana Jones, entre outros.

EXPECTATIVA PARA ROGUE ONE E OS PRÓXIMOS FILMES DE STAR WARS

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É inegável: Star Wars influencia gerações com histórias que acontecem “há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante”. A produção fez com que o público não se tornasse fã apenas de um ator como costumava ser na época em que foi lançado o primeiro filme da franquia, mas sim do produto como um todo. Fãs do universo criado por George Lucas, que passou pelas mãos de J.J, e agora é responsabilidade do diretor Rian Johnson (Looper).

Rogue One tem direção de Gareth Edwards e fotografia de Greig Fraser. A trilha sonora fica por conta de Michael Giacchino e do aclamado John Williams. No filme, Felicity Jones é Jyn Erso e, como já foi dito no início do texto, ela é mais uma personagem feminina forte no universo de Star Wars, que sempre coloca mulheres com personalidade e que fogem do padrão Manic Pixie Dream Girl. Para ler mais sobre isso, clique aqui.

Jaquelini Cornachioni

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