La La Land: uma história de amor com a nostalgia da Era de Ouro do Cinema
Um brinde àqueles que sonham, por mais tolos que possam parecer…
La La Land: Cantando Estações vinha sendo reconhecido desde o Festival de Veneza de 2016 e, desde então, trilhou um caminho invejável, recheado de elogios, indicações e prêmios. É o filme mais comentado da temporada de premiações em 2017 e a expectativa para sua estreia no Brasil definitivamente está muito alta – principalmente depois do longa ter levado para casa sete Globos de Ouro (em todas as categorias pelas quais foi indicado).
O filme já terá pré-estreias pagas pelo país a partir do dia 12/01, mas enquanto a estreia oficial no Brasil não chega, aqui estão 8 motivos para você assistir La La Land – Cantando Estações!
1) Emma Stone e Ryan Gosling farão você se apaixonar logo de cara
Ambos estão nos melhores personagens de suas carreiras e entregam um casal com química para dar e vender. Tanto pelo trabalho de direção de Chazelle como pelas atuações que transmitem tantos sentimentos em apenas um olhar ou movimento de corpo, Emma Stone e Ryan Gosling farão você fazer rir, chorar e, principalmente, se apaixonar e um piscar de olhos. Ela ama o cinema clássico e quer ser atriz; ele, ama o jazz clássico e sonha em abrir seu próprio clube. Juntos, passeiam por uma Los Angeles cheia de cor e mostram que o amor é tudo.
2) Nostalgia, nostalgia a todo o momento
Os cinéfilos de carteirinha que são fãs da Era de Ouro da Sétima Arte, ou aqueles que amam a década de 50, vão se deliciar durante as duas horas de La La Land. Em meio aos números musicais divertidos e bem efetuados e à ambientação impecável, é possível ver muitas (muitas!) referências para essa época tão querida e nostálgica. A homenagem que o diretor Damien Chazelle quis fazer foi certeira no coração daqueles que são fãs de Cantando na Chuva, Casablanca, Juventude Transviada, Ingrid Bergman e muito mais. O toque retrô emocionará a muitos.
3) É um musical que encantará até os que não são fãs de musicais
Se você torce o nariz quando tal filme é, na verdade, composto por muitas músicas, dê uma chance a La La Land. No mesmo nível de Cantando na Chuva, o filme equilibra bem suas músicas com o desenvolvimento da narrativa e dos personagens. Isso torna a musicalidade importante para a narrativa, e não apenas algo que cai mais para o lado do entretenimento. Sem contar que Emma e Ryan mostram todo o talento (só para nos surpreender ainda mais) como cantores e dançarinos! Ryan também aprendeu a tocar piano para o seu papel e isso é bem explícito durante o longa.
4) Fotografia e figurino impecáveis
De nada adiantaria fazer um filme baseado na Era de Ouro se o visual não levasse os espectadores de volta para aquela época. E é isso que acontece em La La Land: as cores, as roupas, os ambientes e as iluminações remetem exatamente para o que era a Los Angeles dos anos 50. Um show de fotografia e de direção de arte que com certeza não passarão reto pelo Oscar!
5) Enredo envolvente e emocionante
Na história, acompanhamos os desafios de Mia (Stone) e Sebastian (Gosling) para conquistarem seus sonhos e vemos o quanto eles sofrem para chegar onde tanto querem. É muito fácil se identificar com os protagonistas e suas dúvidas relacionadas ao futuro.
6) Comédia na medida certa e uma história que foge de clichês
O humor presente no filme sempre possui um timing ótimo – e a química entre Emma e Ryan só ajuda a melhorar isso. Não importa o quão lindas sejam as paisagens que eles se encontram, os diálogos são ainda mais apaixonantes. Eles mostram a importância da relação que eles têm um com o outro e o que isso muda na vida profissional de ambos. A dose de realidade que La La Land impõe é forte, mas o humor quebra um pouco disso.
7) É um filme para ser visto de coração aberto…
Este é um filme para os sonhadores, para os apaixonados e para os que buscam ficar próximos ao que traz a felicidade. La La Land emocionará mais ainda quem já arriscou muitas coisas para ir atrás de seus sonhos e sofreu por isso – ou seja, muitos de nós. Se por um lado o filme parece ser fantasioso pelo seu visual, do outro, a realidade toma conta do enredo. E é este balanço que torna o filme tão apaixonante!
8) …e é a prova de que Damien Chazelle não teve sorte de principiante
La La Land é o terceiro filme do diretor de 31 anos e marca a segunda vez que Damien Chazelle chegou às grandes premiações do cinema. Na época em que Whiplash (2014) foi lançado, algumas pessoas chegaram a dizer que tal feito era “sorte de principiante”. Pois bem, após um filme tão bem executado, Damien volta com mais um trabalho tecnicamente impecável e emocionalmente mais maduro. É inacreditável ver tudo o que saiu de sua mente com tanta fluidez e emoção. Direção impecável, roteiro extremamente bem escrito e um visual perfeito. O que podemos pedir mais? Até para quem não confiou em Whiplash, não dá para negar que a sorte de principiante já teria passado. O que temos aqui é talento!
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