Crítica: Fome de Poder

Crítica: Fome de Poder

Por Laurana Franco

É praticamente impossível conhecer alguém que nunca comeu pelo menos uma batatinha do McDonald’s, não é mesmo? Todo mundo conhece o Big Mac ou já provou um McNuggets, mas pouquíssimos sabem a verdadeira história por trás do gigante dos Arcos Dourados. Fome de Poder busca contar para nós mais detalhes sobre a fundação da maior rede de fast-food, com a direção de John Lee Hancock (Um Sonho Possível e O Álamo).

Tudo começa com o ambicioso Ray Croc (Michael Keaton) tentando vender uma nova engenhoca que produz vários milk-shakes simultaneamente. Depois de muitas frustrações, sua secretária o informa sobre uma lanchonete que gostaria de comprar diversos dos seus aparelhos. Pegando a Rota 66, Croc então se vê à frente do melhor hambúrguer que já comeu em sua vida. Ray finalmente conhece o McDonald’s.

Sob a direção dos irmãos Dick (Nick Offerman) e Mac (John Carroll Lynch), Ray se sente na obrigação de fazer a lanchonete crescer por todo país e, depois de muito insistir, os irmãos MacDonald finalmente aceitam sua participação na empresa.

Fome de Poder é impressionante quando o quesito é desenvolvimento de personagens. Conseguimos ver uma linha extremamente bem feita sobre todos os apresentados na história – que seria digna talvez de um Game of Thrones do setor alimentício por tantas reviravoltas. O filme entretém, nos apresenta uma história bem desenrolada e nos deixa com um final agridoce. Sem dúvidas, Michael Keaton mostra, mais uma vez, seu enorme potencial nas telonas.

FICHA TÉCNICA
Direção: John Lee Hancock
Roteiro: Robert D. Siegel
Fotografia: John Schwartzman
Montagem: Robert Frazen
Música: Carter Burwell
Figurino: Daniel Orlandi

Laurana Franco