O cinema como arte inspiradora

O cinema como arte inspiradora

Todos nós reconhecemos a inspiração que um livro ou uma música pode nos transmitir. Mas a arte do cinema, apesar de ser algumas vezes citada como fonte de motivação e otimismo, ainda merece um texto sobre suas influências para o público de forma positiva e inspiradora, uma vez que o desenvolvimento dos subgêneros, a ambição por bilheterias, as inovações técnicas, e também a busca em retratar a realidade de forma extremamente reflexiva, fazem com que a indústria acabe deixando faltar filmes entusiasmantes que nos seduzem pelo simples fato de ser prazeroso e, muitas vezes, até idealizado.

1

Não é preciso nem citar o quanto é óbvio que cada um de nós tenhamos fontes de inspiração diferentes. Porém, existe um consenso que atrai a maior parte das pessoas para dentro de um filme, e o que constrói esse consenso são obras simples, honestas, originais, que conseguem atrair o espectador instantaneamente. Muitos aspectos cinematográficos podem fazer com que um filme seja belo aos olhos da platéia, e entre eles estão: uma fotografia característica que consiga conduzir os sentimentos que a história estabelece; uma trilha sonora exultante ou dramática, mas que atinja a plateia através de notas e acordes acentuados; atuações fieis às emoções dos personagens, trazendo expressões faciais condizentes com a cena; diálogos criativos e tocantes que proporcionam ao espectador total envolvimento com o filme; e diversos outros componentes relevantes que conquistam nossos corações.

Junto a isso, há várias maneiras de se explorar o lado emotivo do espectador, uma das mais conhecidas e utilizadas são os filmes esportivos que contém uma grande carga sentimental, tratando acima de tudo da superação pessoal de um atleta ou time em situações desfavoráveis. Como esquecer o clássico Rocky (1976)? Uma história emocionante de um medíocre lutador de boxe que possui a chance de enfrentar Apollo Creed, e que mesmo sem nenhuma vantagem sobre o famoso campeão, ele passa a treinar intensivamente para ao menos não ser nocauteado. E filmes tão graciosos como Duelo de Titãs (2000) e Coach Carter (2005)? Dramas fortes que souberam tratar do racismo com um realismo impressionante, além de mostrar com firmeza a importância de um técnico num clube, que em ambos os filmes foi muito bem interpretado pelos atores Denzel Washington e Samuel L. Jackson respectivamente. São obras que promovem no público uma satisfação gigantesca ao presenciar os esforços de pessoas comuns em busca de seus sonhos.

2

Mas essa é apenas uma forma de buscar o lado sensível da platéia. O ser humano é repleto de incertezas, medos e esperanças, e isso é um prato cheio para roteiristas e cineastas trabalharem juntos para criar histórias e visões interessantes com elementos que tocam em nossas feridas, receios e particularidades. O cinema sempre foi assim, caso não haja essa exploração dos sentimentos mais profundos do espectador, ele não se envolverá com o conteúdo do filme, o que só tornará sua experiência diante de uma telona ou televisão, entediante. Portanto é necessário aceitarmos quando filmes nos deixam tristes, nos fazem chorar. Isso não é motivo para uma produção ser ruim, muito pelo contrário, seu objetivo não é acabar com o seu dia, e sim enriquecê-lo da forma mais memorável possível, e isso inclui além de momentos alegres e agitados, também cenas lentas e infelizes.

Sabe qual estilo de filme percorre essas características? Aqueles com os seres dos quais mais sentimos empatia e carinho (alguns até mais que pelos próprios humanos), os animais. Como não se emocionar com aqueles com que vivemos brigando e amando, mas que quando nos deixam se tornam nosso maior motivo para lágrimas?! O cinema já se aproveitou muito de nosso apreço pela ingenuidade dos bichinhos, e em todas as vezes o resultado esperado foi garantido. É interessante questionarmos a fundo como isso é possível. Simples cenas com criaturas que não conseguem pronunciar sequer uma palavra, apenas emitir sons característicos de sua espécie, é o suficiente para nos intrigarmos por algo que não conhecemos a fundo, sendo explorado pelo audiovisual de forma dramática, que é o meio mais eficaz e atrativo para temas tão intrigantes como filmes com animais. Acho curioso que mesmo sendo um sucesso garantido de bilheteria, os filmes de animais não são tão frequentes nas salas de cinema.

Apesar de vermos filmes com vários tipos de animais, os mais comuns sempre serão os cães, os famosos “melhores amigos do homem”, por demonstrarem um afeto que é muito raro vindo de outros animais. Foram produções como Marley & Eu (2008) e Sempre ao seu Lado (2009) que molharam os olhos do público utilizando de bons personagens e seus animais companheiros em jornadas de vida interessantíssimas. O primeiro trouxe uma história mais natural e simplista de um cão que conquista toda família, o que fez com que o espectador se identificasse facilmente com o enredo. Já o segundo não economizou forças e chegou logo com um remake de um filme japonês, sobre um cão que espera sentado todos os dias a volta de seu dono, ocasionando lágrimas por todos os lados. Porém nem sempre o foco são as lágrimas. Um ótimo exemplo foi o premiado As Aventuras de Pi (2012), que traz uma fotografia incrível, uma bela trilha sonora e uma história invejável de um garoto chamado Pi, que sobrevive a um naufrágio, ficando em um barco salva-vidas junto com um tigre que a princípio simboliza um antagonista, mas que logo passa a ser um significativo parceiro durante a viagem.

3

Vários filmes nos fazem refletir sobre nosso estilo de vida, nossa liberdade, nossa bondade e nosso bom senso. Essas obras são responsáveis por alguns dos momentos mais inesquecíveis que presenciamos diante da telona ou da televisão, não é à toa que muitas se tornam clássicos que nos acompanham durante décadas. São filmes que caem bem em qualquer momento do dia, com qualquer companhia. O ato de se inspirar em algo que te motive a viver é algo extremamente glorificante, talvez uma das melhores sensações que a vida pode nos proporcionar, mesmo que seja algo meramente momentâneo.

Às vezes ficamos intrigados com a filmografia de um diretor (que também seja roteirista) específico, que traz para suas obras características semelhantes das anteriores, alguns exemplos são: Quentin Tarantino (filmes repletos de tiro e sangue), Woody Allen (relacionamentos amorosos cômicos) e M. Night Shyamalan (finais surpreendentes), etc. Entretanto, esse artifício que esperamos não provém apenas do mesmo diretor/roteirista, pois há também atores que aceitam participar de papéis parecidos, seguindo algum tipo de linha temática, como Jason Statham (protagonista destemido em filmes de ação), Adam Sandler e Jim Carrey (protagonistas piadistas em várias comédias). Essa similaridade acontece também em obras de dramas inspiradores, e dois atores que empolgaram públicos de diferentes gerações com seus trabalhos repletos de atuações geniais e personagens notáveis, foram os talentosos Robin Williams e Tom Hanks.

Williams soube levar paixão e lições de vida com seus filmes, sempre passando todas emoções necessárias para comover o público. Todos nós, fãs e apreciadores do homem, sofremos demais com sua morte em agosto de 2014, e sentiremos falta de suas expressões paternais e de seu carisma transbordante. Seria possível em algum lugar deste mundo não lembrar do clássico Sociedade dos Poetas Mortos (1989)? Sobre um professor de poesia que inspira seus alunos a pensar livremente, contestar, seguir seus sonhos e tornar suas vidas extraordinárias. Marcante mesmo foi Patch Adams (1998), que tem como base livros e a própria vida de Patch Adams, um médico que procurava curar pacientes através do bom humor. Houve também o singular Jack (1996), dirigido e produzido por Francis Ford Coppola, que conta sobre uma criança que nasceu com uma rara doença que faz com que a cada ano, seu corpo envelheça 4 anos. Através disso, a vida cotidiana de Jack ainda enquanto criança nos emociona e nos mostra que a vida deve ser aproveitada independente de sua duração.

E Hanks, que já se provou ser um ator versátil e saber atuar em diversos gêneros, ainda é mais conhecido por seus papéis ingênuos e cativantes, que questionam de maneira sutil as atitudes repugnantes de nosso mundo contraditório. Um belo exemplo é um dos maiores clássicos dos anos 90, o impressionante Forrest Gump (1994), que nos apresenta um jovem rapaz com um Q.I. abaixo da média, mas que possui ótimos princípios e intenções, além de uma grande paixão por Jenny. Os anos se passam e Forrest alcança vários objetivos com naturalidade, inclusive presencia eventos históricos ao lado de personalidades famosas. E a história de sua vida, junto à trilha sonora tocante composta por Alan Silvestri, é mais que suficiente pra arrancar lágrimas de qualquer um. Há o admirável Quero ser Grande (1988), trazendo a história de um garoto chamado Josh, que pede à uma máquina de desejos de um parque para ser grande, fazendo com que no dia seguinte ele acorde com 30 anos, deixando sua mãe maluca e expulsando-o de casa, por não acreditar que era seu filho. A partir daí, Josh passa a viver aventuras com seu novo corpo de adulto e sua mentalidade de criança, e tenta aprender a todo custo a se comportar no mundo dos adultos. Não poderia ficar de fora o belo À Espera de um Milagre (1999) que conta com uma história fantástica sobre um prisioneiro no corredor da morte se mostra misterioso e aos poucos milagroso, e que junto aos outros prisioneiros e ao chefe de guarda da prisão (interpretado por Tom Hanks), proporciona momentos incríveis ao espectador.

4

São inúmeras as produções que possuem a capacidade de nos mostrar o que há de melhor para se viver, através de momentos aparentemente insignificantes. É difícil explicar questões tão misteriosas como a razão de ao passar dos anos não valorizarmos mais aspectos que tanto apreciávamos anos atrás, ou como o porque de só reconhecermos a importância de algo/alguém quando o perdemos. Nosso cérebro é sim uma das substâncias mais instigantes e formidáveis que existe, e o envolvimento dramático de uma experiência cinematográfica é uma maneira muito agradável de explorá-lo. Por que não nos colocarmos a prova das emoções que podemos sentir? O cinema, mais que qualquer outro meio artístico, é competente em transformar, influenciar, desconstruir, encantar e tirar proveito (de forma benéfica) de nossas mentes. Precisamos aproveitar oportunidades tão grandes como essas, para nos tornarmos pessoas melhores, conscientes, realizadas, e aptas a encarar as dificuldades da vida.

Claramente não são apenas os filmes americanos que conseguem nos inspirar. As produções européias não ficam atrás, pois despertam o senso afetivo do espectador de modo subjetivo, procurando a identificação gradativa do público através de um roteiro lento, que se apoia em trilhas sonoras exepcionais. Entre tantas obras, podemos lembrar de um ótimo filme italiano chamado Cinema Paradiso (1988), em que um cineasta que se chama Toto recebe uma ligação avisando que Alfredo, um projecionista que o ensinou tudo sobre cinema, faleceu. É quando somos levados, através da memória de Toto, a vários momentos que ele viveu durante sua infância e adolescência, fazendo o público se emocionar com a relação que Toto possuia com Alfredo, além das complicações de sua vida. Outro clássico italiano que emociona pra valer é A Vida é Bela (1997), dirigido e protagonizado por Roberto Benigni, que interpreta um pai judeu que, capturado junto com seu filho pelos nazistas e afastado de sua mulher, tenta fazer seu filho acreditar que estão participando de uma brincadeira em um campo de concentração junto a vários outros judeus. Os esforços desse pai em plena Segunda Guerra Mundial na Itália são de cortar o coração. Porém não é apenas na Itália que os filmes inspiradores marcam presença, os franceses também souberam deixar obras belíssimas e atemporais. Quem nunca viu O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001)? Uma obra que aborda questões como o amor e suas diversidades, a realização pessoal e o autoconhecimento, tudo através de uma mulher peculiar com hábitos e pensamentos curiosos. Destaque novamente para fotografia e para trilha sonora, ambas ilustres. Mais um filme francês encantador, porém mais atual, é Intocáveis (2011), se apoiando numa narrativa enternecedora de um refinado e mal-humorado tetraplégico que contrata um senegalês dos subúrbios de Paris para ser seu auxiliar em atividades rotineiras. O senegalês, apesar das diferenças particulares para com o tetraplégico, consegue fazer deste alguém feliz novamente, que ri e se emociona com simples prazeres.

5

O conteúdo estimulante dos filmes motivadores não se atém ao público adulto, ele passa por todas idades com a mesma intensidade, apenas com focos diferentes. Quando somos crianças não temos uma noção muito ampla do mundo em que vivemos. Conhecemos algumas palavras, temos boas intenções, e principalmente, ainda não somos corrompidos pela injustiça e pela intolerância que passamos a presenciar a partir da adolescência. É nesse contexto que as produtoras buscam ocupar nossas mentes com animações harmoniosas, acessíveis a todos os públicos, independente de seu conteúdo temático, sendo fantasioso ou não. Com a evolução das animações digitais e dos recursos de computação gráfica, o processo de criação de uma animação se tornou bem mais aberto, porém muitos de nós estamos cansados de ver animações fúteis e sem nenhum aprofundamento emocional nos dias atuais, ainda que 30% dessas produções não sejam tão ruins. No entanto fica aquela saudade das animações criativas que possuíam uma história contagiante, uma moral de vida, e trilhas sonoras que sabiam fascinar o público.

É inevitável recordar de algumas produções americanas que ficarão para sempre em nossas cabeças, por saberem dosar um design agradável e um roteiro engenhoso que traziam mensagens significativas para nossos cotidianos. Todos lembramos do mágico e atraente Stuart Little (1999) roteirizado por M. Night Shyamalan, contando sobre um pequeno ratinho que é adotado por uma família de humanos. Apesar de não ser aprovado pelo gato da família e nem pelo irmão mais velho, ele tenta de todos os jeitos conquistar todos naquele ambiente. Uma lição de vida sobre amizade, companheirismo e aceitação, que se apresentam junto à uma série de aventuras e complicações que o ratinho Stuart é levado a encarar. Há também animações que nos fazem refletir sobre nossa liberdade e prioridades, como Spirit – O Corcel Indomável (2002). Baseado no Oeste norte-americano no século XVII, um cavalo resiste a ser domado por qualquer homem. Ele se apaixona por uma égua local, chamada Chuva, e desenvolve uma grande amizade com um jovem índio Lakot chamado Pequeno Rio. Juntos eles acompanham a colonização do local onde vivem, percebendo as mudanças que a chegada da civilização fazem em seu dia a dia. Não podemos nos esquecer de uma das trilogias de animação que mais marcou sua época, os famosos brinquedos vivos de Toy Story (1995/1999/2010). Brinquedos dos mais diversos tipos, entram em aventuras inesperadas para alcançarem seus objetivos, enquanto sempre lembram de seu dono, Andy. Cada filme conta uma história diferente, que te mostra a importância da confiança e do trabalho em equipe, e como a união com boas intenções sempre pode dar certo. Inesquecível foi Up – Altas Aventuras (2009), que embora seja uma animação, o alvo talvez não seja tanto o público infantil, uma vez que o conteúdo emocional é bem profundo já nos primeiros 11 minutos do filme com a história de Carl e Ellie. Após isso, a história se torna uma mistura de fantasia, realidade, tristeza e alegria, se provando uma animação humanista de qualidade.

6

Como poderíamos não deixar faltar nenhum filme que se encaixe nas qualidades dos já citados? A quantidade de filmes inspiradores é gigantesca, seria possível escrever um livro lembrando minuciosamente de cada obra e mesmo assim esqueceríamos alguma. Ainda podemos lembrar de mais alguns como: Rain Man (1988), uma linda história sobre um jovem que após saber que seu pai (com o qual não tinha uma boa relação) faleceu e deixou 3 milhões de dólares para algum beneficiário, e apenas um carro para ele. O jovem Charlie então decide conhecer esse beneficiário, descobrindo ser seu irmão Raymond, um autista que Charlie nem sabia que existia. Determinado a entrar na justiça para receber metade da herança, Charlie sequestra seu irmão da instituição onde está internado e aos poucos passa a perceber que seu irmão possui alguns talentos, é quando começam a ter uma forte relação fraternal, percebendo o que realmente importa na vida; À Procura da Felicidade (2006), numa trajetória emocionante de um pai com problemas financeiros que é abandonado pela esposa e tem que cuidar de seu filho sozinho. Ambos passam pelas mais tristes dificuldades, mas nunca perdem a esperança. É Mais um daqueles filmes para assistir com um lenço de papel do lado; Antes de Partir (2007), que conta o fim da vida de dois homens que se conhecem no hospital, sendo companheiros de quarto. Ambos estão com câncer e possuem poucos meses de vida, então um deles decide fazer uma lista com as principais coisas que deseja fazer antes de morrer, o outro que é um rico empresário, se propõe a tornar os desejos realidade, e é quando ambos viajam pelo mundo para aproveitar seus últimos meses de vida. Nessas viagens o roteirista nos presenteia com ótimas aventuras, momentos cômicos, e conversas dramáticas; A Outra História Americana (1998), abordando o racismo e a idealização nazista de um homem, que após cometer assassinato e ser preso por 3 anos, sai da cadeia com a consciência mudada e procura avisar seu irmão, que pretende seguir seus antigos passos, que não vale a pena levar a vida daquele jeito. Uma obra emocionante do começo ao fim; Um Estranho no Ninho (1975), que leva ao espectador uma história de um prisioneiro que cansado de realizar trabalhos forçados na prisão, decide se fingir de doente mental a fim de ir para uma instituição de insanos. Lá, cria um tocante laço com os outros pacientes e os motiva a se revoltarem com as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe. As cenas deste filme são completamente memoráveis, e vão te comover de alguma forma; e o eterno clássico A Felicidade Não se Compra (1946), uma obra sobre a vida de um homem que se encontra depressivo, em dificuldades financeiras, e prestes a se suicidar. É quando aparece para ele um anjo, que o mostra como seria a vida se ele não existisse. Um dos melhores filmes de todos os tempos, que até possui uma análise pela sessão Rebobinando (clique aqui para ler).

7

Contudo, são desses filmes que sentimos uma imensa falta nas salas de cinema, pois não é justo termos de viver apenas da nostalgia causada por essas produções. Precisamos ter novas obras que nos faça pensar, sentir, sofrer e torcer junto com o personagem de maneira dramática, mas que possa nos inspirar a reproduzir os valores positivos de um filme como: não desistirmos de nossas metas; aproveitarmos o que temos; sermos pacientes; atenciosos um com o outro; não desistirmos do amor e de nossas amizades; e principalmente termos um coração apaixonado pela vida, pois ela é realmente curta, e não espera muito tempo para que percebamos isso.

Espero, do fundo de meu coração, que os cinéfilos deste mundo jamais se esqueçam de obras lindas e motivadoras como essas aqui citadas. Se você leu até aqui, agradeço a paciência e peço para que não perca a esperança ou a afeição por filmes do gênero. Que através do cinema continuemos a presenciar momentos marcantes e inspiradores em nossas vidas.

João Pedro Accinelli

Amante do cinema desde a infância, encontrou sua paixão pelo horror durante a adolescência e até hoje se considera um aventureiro dos subgêneros. Formado em Cinema e Audiovisual, é idealizador do CurtaBR e co-fundador da 2Copos Produções. Redator do Cinematecando desde 2016, e do RdM desde 2019.

Um comentário em “O cinema como arte inspiradora

Comentários estão encerrado.