A representatividade da mulher gorda em Drop Dead Diva

A representatividade da mulher gorda em Drop Dead Diva

Por Sammy Itaborahy

Em tempos de feminismo, muito se ouve em relação a tão pedida representatividade das mulheres na sociedade. Mesmo assim, é difícil fugir do padrão top model e encontrar o protagonismo de uma mulher acima do peso e, ainda assim, atraente e muito inteligente – porque claramente uma coisa não exclui a outra.

Em uma dessas ocasiões em que fiquei novamente órfã de série, resolvi assistir pela trigésima vez esse seriado maravilhoso que é Drop Dead Diva. A história é um pouco fantasiosa, sim, porque se trata de uma modelo que morreu em um acidente de carro, apertou um botão de retorno no céu e entrou no corpo disponível naquele segundo: o corpo de Jane, uma advogada bem sucedida, acima do peso e que tinha problemas de autoestima.

Resultado de imagem para Drop Dead Diva

Contudo, unir as duas personalidades trouxe uma vida cheia de novos ares para Jane, que descobriu em si mesma um jeito de se vestir bem, lutar pelo que acredita, não se matar de dietas e nem se torturar por um corpo utópico. Ouso dizer que a série é uma mistura de Legalmente Loira com uma versão light de Suits.

Outra chave relevante de Drop Dead Diva é que, apesar de ter todos aqueles confetes de romance, o elenco tem, em sua grande parte, mulheres determinadas, decididas e cada uma à sua maneira. A gordofobia e o rótulo da primeira impressão são desconstruídos pouco a pouco no decorrer das temporadas, que se totalizam em seis e estão todas disponíveis nos catálogos da Netflix!

Redação

Aqui você encontra textos escritos em conjunto pela nossa equipe, assim como matérias de colaboradores eventuais do Cinematecando.