Crítica: Romance à Francesa

Crítica: Romance à Francesa

Originalmente chamado Caprice, o filme conta a história de Clément, um professor de meia idade, divorciado e completamente apaixonado pela famosa atriz Alicia. E um belo dia, como se os sonhos de Clément se tornassem reais, Alicia o contrata para dar aulas particulares ao seu sobrinho e, em pouco tempo, nasce um bonito caso de amor entre eles, o que causa inveja em Thomas, melhor amigo de Clément. Querendo encontrar e conquistar também a mulher dos seus sonhos, Thomas se divorcia e leva Clément com ele para essa busca; e é aí que somos apresentados à Caprice, jovem atriz loucamente apaixonada por Clément, desde que o viu diversas vezes assistindo às peças de Alicia. O fato dá início a toda a desconstrução do “felizes para sempre” apresentado logo no começo da história.

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Romance à Francesa é um título que já dá um pequeno spoiler do que podemos encontrar no filme, pois levando em consideração todas as obras francesas sobre relações amorosas, já podemos deduzir que encontraremos várias complicações e questionamentos pessoais, mas felizmente isso se dá de maneira leve e natural – o que realça o aspecto engraçado do longa.

O roteiro verdadeiramente se propõe a discutir o que acontece após ao final feliz, uma vez que Caprice, personagem que causa todas as rachaduras no relacionamento dos sonhos de Clément, empresta seu nome ao título da história.

Se você quer assistir um filme, se divertir e realmente aproveitar bem o tempo dedicado a essa atividade, Romance à Francesa é uma ótima pedida, com atores muito bons, piadas realmente engraçadas e leves reflexões sobre o amor.

FICHA TÉCNICA
Direção e roteiro: Emmanuel Mouret
Elenco: Virginie Efira, Anaïs Demoustier, Laurent Stocker, Emmanuel Mouret, Michaël Cohen, Thomas Blanchard, Mathilde Warnier, Olivier Cruveiller, Botum Dupuis e Léo Lorléac’h.
Duração: 1h40
Lançamento: 20 de outubro de 2016

Giovanna Arruda

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