Critica: Sete Minutos Depois da Meia Noite
Por Bianca Heredia
Baseado no livro homônimo de Patrick Ness, Sete Minutos Depois da Meia Noite, assim como a maioria dos filmes do espanhol Juan A. Bayona (escalado para dirigir o próximo Jurassic Park), possui uma ambientação escura e um tanto quanto melancólica – principais características do cineasta, que é conhecido por filmes como O Impossível, e O Orfanato.
É impossível não deixar os sentimentos e reflexões sobre a vida tomarem conta ao acompanharmos a história de Conor O’Malley, um garoto de 12 anos que vive apenas com sua mãe (que está extremamente doente), que é invisível na escola e possui uma relação bem distante e fria com sua avó.
Todas as noites, exatamente às 00h07, Conor acorda de um pesadelo que o persegue e acaba por conhecer um monstro em forma de àrvore, que em uma primeira impressão, lhe conta histórias sem sentido. Connor se deixa levar pelo mundo da fantasia como forma de aliviar a pressão de sua vida, e o dito monstro (dublado pelo ator Liam Neeson), entra em um acordo com o garoto: após lhe contar 3 histórias, Conor deverá lhe contar a quarta e última história sobre si mesmo, de forma verdadeira.
Muito mais do que um filme de fantasia, Sete Minutos Depois da Meia Noite aborda de forma bem sutil – mas ao mesmo tempo tocante – sentimentos profundos como o medo da perda, coragem, solidão e a capacidade de superação. O crescimento emocional e a atuação de Lewis MacDougall (Conor) são admiráveis.
Sete Minutos Depois da Meia Noite estreia nos cinemas do Brasil em 05 de janeiro de 2017.
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