Um tour por Harry Potter e A Pedra Filosofal
Por Mariana Almeida
Foi durante uma viagem de trem que J. K. Rowling deu à luz a história que mexeria com a imaginação de toda uma geração: narrar as peripécias de um certo Sr. Potter, garoto que descobre ser bruxo e parte de sua realidade complicada e sem graça para um universo incrível de magia e aventuras.
Assim como J. K. e Harry nós também, há 20 anos, embarcamos juntos nesse trem para uma nova realidade que acompanhamos e descobrimos animados. Durante essa jornada, assim como cada um dos personagens, nós também aprendemos muito, como já falamos por aqui. Agora, gostaríamos de comemorar as duas décadas de partida desse trem através de uma revisitação aos melhores momentos (em cenas) de Harry Potter e a Pedra Filosofal (a vontade era de colocar todas!). Vem!
Primeiramente: A chegada da carta de Hogwarts (Harry recebeu tantas e nós aqui esperando todo esse tempo a chegada de u-m-a só)
“Harry apanhou-a e ficou olhando, o coração vibrando como um elástico gigante. Ninguém, jamais, em toda a sua vida, lhe escrevera. Quem escreveria? Ele não tinha amigos nem outros parentes – não era sócio da biblioteca de modo que jamais recebera sequer os bilhetes grosseiros pedindo a devolução de livros. Contudo, ali estava, uma carta, endereçada tão claramente que não havia engano:
Sr. H. Potter
O Armário sob a Escada
Rua dos Alfeneiros 4
Little Whinging
Surrey”
O tour pelo beco diagonal para a compra de materiais escolares mais cobiçada da história
“Harry desejou ter oito olhos. Virava a cabeça para todo o lado enquanto caminhavam pela rua, tentando ver tudo ao mesmo tempo: as lojas, as coisas às portas, as pessoas fazendo compras.”
O embarque na plataforma 9 ¾ e o encontro do trio que até hoje é o nosso friendship goals
“As pessoas a caminho das plataformas nove e dez o empurravam. Harry apressou o passo. Ia bater direto no coletor de bilhetes e então ia se complicar – curvando-se para o carrinho ele desatou a correr – a barreira estava cada vez mais próxima – não poderia parar – o carrinho estava descontrolado – ele estava a um passo de distância – fechou os olhos se preparando para a colisão…
E ela não aconteceu…”
“- Já sei de cor todos os livros que nos mandaram comprar, é claro, só espero que seja suficiente, aliás, sou Hermione Granger, e vocês quem são?
Ela disse tudo muito depressa.
Harry olhou para Rony e sentiu um grande alívio ao ver, por sua cara espantada, que ele não aprendera todos os livros de cor tampouco.
– Sou Rony Weasley.
– Harry Potter.”
O salão de Hogwarts que (amém!) é tão incrível quanto nossa imaginação havia criado
“Harry jamais imaginara um lugar tão diferente e explêndido. Era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já se encontravam sentados. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores.”
O falante chapéu seletor, que dispensa descrições
“A última coisa que Harry viu antes de o chapéu lhe cair sobre os olhos foi um salão cheio de gente se espichando para lhe dar uma olhada.”
Os momentos de tensão no xadrez bruxo
“Estavam parados na borda de um enorme tabuleiro de xadrez atrás das peças pretas, que eram todas mais altas do que eles e talhadas em um material que parecia pedra. De frente pra eles, do outro lado da câmara, estavam dispostas as peças brancas. Harry, Rony e Hermione sentiram um leve arrepio – as peças brancas e altas não tinham feições.”
E por último, mas nem minimamente menos importante: o encontro de Harry com Lord Voldemort!
“- Então mate-o, seu tolo, e acabe com isso! – guinchou Voldemort.
Quirrell levantou a mão para jogar uma praga letal, mas Harry, por instinto, esticou as mãos e agarrou a cara de Quirrell.
– AAAAAAI!”