Crítica: Mulher-Maravilha

Crítica: Mulher-Maravilha

Mulher-Maravilha, filme da diretora Patty Jenkins, é o filme que está bem no meio do passado e do futuro do Universo Cinematográfico DC. No passado, pois esta é uma obra que foi vista com desconfiança por parte de muitos, afinal, a tão discutida irregularidade de Batman vs Superman e a sucessão de erros em Esquadrão Suicida alimentaram um público ainda mais sedento por algo que fosse plenamente satisfatório. E no futuro, pois esta também é uma obra que abrirá a mente deste mesmo público e que fará ele ver, se admirar e se apaixonar por uma fantástica história de origem abordando uma heroína que dispensa qualquer elogio. Esta não é uma história de origem qualquer, não possui uma direção qualquer e muito menos não possui um desenvolvimento de personagem qualquer.

Mulher-Maravilha representa a mudança, a esperança e a abordagem que, finalmente (após dezenas de filmes de heróis masculinos), todos podem desfrutar na telona.

Obrigada, DC e Warner. Obrigada por deixarem ainda mais crível o fato de que uma mulher pode estar à frente de todos. Obrigada por engrandecerem uma personagem que, além de proteger e ser a heroína de muitos, no fim do dia também sofre e se machuca. E obrigada por mostrarem que, por este pequeno fato, toda mulher pode – e deve – ver um reflexo de Diana Prince dentro de si.

Confira a crítica completa em vídeo!

 

Barbara Demerov